segunda-feira, 25 de abril de 2011
amor demais,amor de menos
(...)Uma mulher infeliz por ter amor de menos,
outra infeliz por ter amor demais,
e o amor injustamente crucificado por ambas.
Coitado do amor, é sempre acusado de provocar dor,
quando deveria ser reverenciado simplesmente
por ter acontecido em nossa vida,
mesmo que sua passagem tenha sido breve.
E se não foi, se permaneceu em nossa vida,
aí é o luxo supremo.
Qualquer amor - até aqueles que a gente inventa -
merece nossa total indulgência,
porque quem costuma estragar tudo, caríssimos, não é ele, somos nós.
(Martha Medeiros)
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